O ex-secretário do Tesouro dos EUA durante a presidência de Donald Trump, Steve Mnuchin, indicou que quer reunir investidores para comprar o TikTok, em plena disputa com a China após a aprovação na Câmara dos Deputados americana de um projeto de lei que poderá proibir a rede social no país.
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O aplicativo de vídeos curtos é um dos mais populares do mundo. Mas o fato de pertencer ao gigante tecnológico chinês ByteDance, supostamente subordinado ao Partido Comunista Chinês, preocupa as potências ocidentais.
A Câmara dos Deputados dos Estados Unidos aprovou, na quarta-feira, por grande maioria, um projeto de lei que forçaria o TikTok a se separar de sua controladora na China ou correria o risco de o aplicativo ser banido no país.
Steve Mnuchin anunciou, nessa quinta-feira, que está preparando um plano de compras.
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“Acho que deveria ser vendido”, disse Mnuchin à CNBC, garantindo que o Tiktok é “um grande negócio e (…) deveria ser propriedade de empresas americanas”.
O projeto ainda precisa ser aprovado no Senado dos EUA, onde o resultado é incerto.
Da China, onde o app não está disponível, as autoridades acusaram os Estados Unidos de agirem com a “lógica de um criminoso” e de impedirem um ambiente “aberto, justo, equitativo e não discriminatório” para as empresas estrangeiras.
“Os Estados Unidos deveriam respeitar os princípios de uma economia de mercado e de concorrência leal e parar de suprimir injustamente as empresas estrangeiras”, disse o porta-voz do Ministério do Comércio, He Yadong.
Por sua vez, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Wang Wenbin, denunciou que a votação no Congresso americano “vai contra os princípios da concorrência leal e dos padrões econômicos e comerciais internacionais”.
"Se as chamadas razões de segurança nacional podem ser usadas para suprimir arbitrariamente empresas excelentes de outros países, então não há equidade e justiça alguma", disse Wang.
“Quando alguém vê algo de bom que outra pessoa tem e tenta tomar para si, estamos diante da lógica de um criminoso”, disse.
No entanto, o embaixador dos Estados Unidos na China, Nicholas Burns, descreveu como “extremamente irônica” a posição de Pequim, que bloqueia redes sociais ocidentais como o Facebook e o X no seu território e exerce uma forte censura na Internet.
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文章来源:O Globo 环球报
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